- O Panda Baby, mixer artes marciais!! Efito, o lobo mais corajoso que já existiu!! E yo, Coelho Juanito, mais rápido atirador de todo o universo, 'senhore', juntos somos o "Trio Parada Dura!!"
Babar apenas olhava espantado para os três que se apresentavam.
- Somos feitos de pelúcia, acha que este nome nos cai bem? - perguntou Efito para Juanito.
- Coelho, você só tem a cabeça e os braços, eu fico imaginando como você...
- Eu não me alimento, senhore!!
- Ah! Isso responde minha pergunta. - Continuou Panda Baby com um sorriso no rosto.
- Que tal os "Três Patetas?" - disse Valquíria e voltou-se para Babar. - Meu bem, chamar esses idiotas? Você está apelando.
- Precisamos de todos com os quais podemos contar, Val. E eles são da mesma espécie do Mundo dos Sonhos. Fogo contra fogo. Serão de grande utilidade.
- Quem essa pensa que é para nos ofender? - Indagou Panda Baby
- Silêncio e mais respeito Panda, ela é a Rainha! - O recriminou, Efito
- Pressuposto chicos!! Nossotros temos de mostrar nuestra valia em campo, sí!! Somos los Três Mosqueteiros!! - disse Juanito.
- Ah! Mudamos de nome novamente?
- Ah! Mudamos de nome novamente?
- Tem gente querendo usar fogo de verdade. - Disse Saga, jogando Conrado no meio da sala onde todos se concentravam.
Todos pararam, assustados por essa entrada inesperada.
- O moleque foi ver o prisioneiro, e não sabemos como, conseguiu romper o cubo mágico. - Completou Kanon.
- Excalibur fugiu. - Disseram os dois simultaneamente.
- Pelo Mestre!! - espantou-se Morgana.
- Seu pedaço de frango infeliz!!- Manifestou-se Valquíria.
- Céus, Conrado... por que fez isso? - perguntou Babar.
Conrado no chão, respirando com dificuldade por ter usado sua energia no feitiço de libertação, repetiu as palavras do rei.
- Precisamos... de... todos os quais... podemos contar...
Babar abaixou a cabeça. Valquíria quis partir para cima de Conrado, mas Morgana a repreendeu:
- Deixe estar Valquíria. Conrado é meu pupilo e eu cuido disso.
Ela se aproximou do garoto, levantou sua cabeça e disse:
- E aonde você acredita que Excalibur está agora?
O sorriso de Conrado se desfez.
- Não podemos contar com Excalibur! Não sei o que ele te disse, mas te fez de otário!! - Gritou Valquíria.
Ele abaixou os olhos em lamento. Todos foram dispensados. Liah acolheu Conrado. Nem Morgana ficou ao lado do traidor.
***
- Nenhuma notícia dele?
- Nem... Excalibur realmente fugiu.
- Eu pensei que ele fosse ficar para nos defender.
- Foi o que ele te disse?
- Disse que todos morreríamos se não o libertássemos. Eu pude ouvir seus gritos antes mesmo de chegar ao templo. Voltei depois que Morgana o deixou. Agora eu me ferrei.
- Se ele ficasse preso, seria executado. Não há nada que Excalibur tenha mais medo do que a morte. Aquele miserável.
- Acho que todos me odeiam.
- Ninguém te odeia. Só estão zangados por que você quebrou as regras, quebrando o Cubo Mágico. Como fez aquilo?
- Não foi difícil, Cubos tem um ponto falho... Mas sabe o que eu acho legal? Seu poder de curar as pessoas.
Liah sorriu e Conrado continuou:
- Sabe, aqueles olhares de desaprovação, de rejeição. Nem minha mestra ficou do meu lado. Tá doendo aqui dentro. Acha que pode fazer alguma coisa?
- Meus poderes só curam danos físicos. Me desculpe.
- Tudo bem...
- Mas não quer dizer que eu não possa fazer nada pela sua tristeza. Sei imitar uma galinha como ninguém!!
Conrado caiu na risada.
- Eu divirto só de imaginar... - risos- Lili?
- Diga?
- Você pode me ensinar como se cura alguém?
- Sim!! Sim!! Mas só se você me ensinar aquele feitiço de transformar os outros em pedra.
- Quer mesmo aprender?
- Eu adorei aquilo!! Me ensina!! Me ensina!! Me ensina!!
- Claro!! Vamos lá!!
Era óbvio que em uma tarde, nem um nem o outro aprenderia com propriedade aquelas habilidades, mas eles se esforçaram, e se divertiram.
***
Enquanto isso, Babar explicava seus planos para Valquíria.
- Shura e Excalibur incinerariam nossos oponentes. No entanto estão ambos desaparecidos. Ainda assim, você parece confiante, Babar. Há algo que eu não saiba?
- Você me conhece, meu bem. Eu sempre tenho uma arma secreta.
- E não vai me contar?
- Se eu contasse não seria secreta.
- Mas eu sou sua esposa.
Babar sorriu.
- Que bom que é.
E Valquíria retribuiu o gesto.
- E o que vai fazer com o moleque?
- Morgana já o está castigando. E do pior jeito possível. Deixe-o, ele tem crédito, salvou Shura e por causa dele, você está aqui.
Morgana entrou na sala.
- Temos que partir. O inimigo está avançando.
Valquíria olhou para Babar, que lhe disse:
- Boa sorte meu amor.
- Fique bem, meu querido.
- Vamos acabar com aqueles invasores, arriba!! Arriba!!
O coelho montou sobre Efito, juntaram-se ao Panda e saíram em disparada.
As corujas também partiram sobrevoando-os.
Babar permaneceu de cabeça erguida, com um leão de cada lado.
- Juntos pelo Mundo Fafito! - Puxou o grito de guerra a rainha.
- JUNTOS!! - Todos responderam.
Vendo-os partir, Conrado se aproximou do Rei.
- Esteve chorando filho?
- Morgana precisa de mim. - Fungando. - Sempre lutamos juntos. Mas ela não quer nem me ver.
Caridoso, como sempre, Babar lhe pôs a tromba sobre o ombro.
- Acalma-te, pequeno. Tenho outra missão para você.
Os olhos grandes e molhados da coruja permaneceram trêmulos observando o rei.
- Uma coisa que sempre prezei na vida foram os amigos. Marina foi sempre a mais leal. Eu quero que você desfaça o feitiço de petrificação.
Conrado olhou para o chão, e para os amigos se distanciando. Engoliu seco, mas conseguiu responder:
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