- Que diabos aconteceu aqui?
Então fleches vem a sua memória: Primeiro um ataque triplo as corujas, então elas foram derrotadas, eles foram recolher os corpos, daí uma sombra entre a fumaça e de repente aquela dor horrível pelo corpo, a-ha! Eles foram atacados!
O que Flack, o líder da elite de soldados do Mundo dos Sapos, estava acabando de se recordar, é que ele, e os seus companheiros, estavam ali, jogados e derrotados no chão, após ter recebido um único ataque.
Ao longe, mas não tanto, ele podia ver, com os olhos apertados de dor, o responsável pelo golpe, conversando frente a frente com Dragon:
- Que golpe!! Que golpe!! E sem o poder do Quartzo Azul!! Você é realmente tudo aquilo que se falam, Excalibur!! Eu o reverencio!!
- Eu não to nem aí pro seu circo, Dragon. Não me interessa pra que você invadiu o Mundo Fafito, por que anda com os sapos, ou pra que você quer a pedra de Gêmeos. Eu apenas a vou leva-lá de volta.
- A arrogância! Claro! - Risos - Realmente, eu o admiro, olha juntos, haha, juntos dominaríamos o mundo! - A alegria ensandecida de Dragon, dá lugar a seu sarcasmo. Se é que já não estava sendo sarcástico antes. - Mas, mas, como posso dizer... Trabalhamos sozinhos não?
Excalibur permanece estático, fazendo cara feia enquanto observa Dragon.
- Você está se perguntando por que estou dizendo isso se estou com os sapos não está? - Excalibur levanta uma sobrancelha. - Está sim. A verdade é que você logo descobrirá.
O falatório de Dragon incomoda a estrela Epilson. Mas sua irritação é não forte o suficiente para ele não notar Flack, se levantando sorrateiramente e avançando por suas costas para contra-atacá-lo.
- Atacar pelas costas é coisa de quem não presta, senhor eu não sei o nome. - Diz ele ainda de costas, e se vira para o sapo que está pairando no ar, no salto em sua direção - Mas um cretino reconhece outro fácil e...
Excalibur para de falar por que algo está diferente. Uma áurea está envolvendo o corpo do sapo, uma áurea negra, pesada, densa, que faz tudo que tem vida ao redor murchar, ou simplesmente se encher de dor e tristeza.
Aquela energia maligna abaixa os reflexos de Excalibur e ele não consegue se mexer antes de tomar um soco na face e voar longe, quicando no chão e caindo novamente, sendo arrastado pelo impacto do ataque.
- É FLACK! O MEU NOME É FLACK! DRAGÃO FILHO DA...
- Eu acredito que ele não vai mais esquecer, meu caro - Diz Dragon, sorrindo, enquanto Sheldon e Steve também se levantam, ambos envoltos daquela mesma áurea que Morgana se esforçara para impedir que os fortalece-se.
Excalibur levanta a cabeça e a sacode.
- Maldito. Esses sapos são uma piada. Mas esse poder... esse poder...
Os sapos o cercam. Dragon também se aproxima.
- Bom soco Flack, pena que essa força não pertence a você...
- Ora, seu!!
- Um momento Flack! Deixe o menino falar. - Interrompe o sapo, Dragon - Prossiga:
- Essa coisa que está aqui, esse ambiente, pesado... Ele nos deixa mais fraco... e vocês mais fortes.
- Glória! Palmas para a estrela Epilson! - risos
- Mas essa magia também não é sua...
O sorriso de Dragon se fecha. E ele ordena mal humorado:
- Acabem com ele!
Os sapos começam uma sessão de espancamento com chutes, socos e ponta pés.
Até que, imprevisívelmente, perdem aquele poder extra, param e se entreolham assustados. Então se viram para trás, onde está Dragon, e mais atrás onde se ouve:
- Eu só posso segura-los por um instante.... - É a voz de Morgana, falando com dificuldade. Então ela grita - Meninas, agora, ATAQUEM!!!
Enquanto Morgana consegue a distância, fazer desaparecer a aurea maligna, Valquíria e Liah voam sincronizadamente, em direção a Dragon:
- Quatro contra um é mancada, seus covardes - Grita Liah
- Agora Liah, vamos focar no Dragão, é ele quem lhes está dando poder!!
Elas voam por lados opostos, se cruzam e continuam voando, fazendo um oito. O desenho se fecha onde está seu alvo, Dragon.
Ele lança diversos ataques de bolas de energia.
Valquíria desvia de uma delas, e fazendo um loop, desvia de outra, mas a terceira lhe acerta, explodindo, e ela cai deixando um rastro de fumaça.
- Val!! - Grita-lhe Liah, mas no momento em que para à dar atenção para amiga, acaba sendo atingida e também desaba.
Elas levantam e saltam para trás, esfumaçando, e encontram-se com Morgana, que pousa entre as duas, avaliando seus danos. Estão feridas e exaustas.
Morgana já não pode impedir a magia, de modo que os sapos retomam o poder, e ao perceber isso, o sorriso volta-lhe a boca. Estão prontos para continuar o espancamento quando Dragon diz:
- Três contra um também não foi nada justo Senhoritas!!
As corujas o observam, abatidas e ofegantes.
- Por que não me enfrenta sozinho então?
As três olham para trás.
Os sapos também param, no momento em que iam golpear Excalibur.
Dragon desmancha seu sorriso mais uma vez.
A áurea maligna não fica presa, como quando Morgana a segura, ela simplesmente desaparece. Ela não existe diante daquela luz que toma o lugar.
A luz, que brilha tão forte que todos mal conseguem abrir os olhos.
O som estrondoso de sua voz, naquela entrada triunfal.
- Não para de chegar gente aqui. - Diz Liah.
- Eu avisei que era uma festa! - Responde Valquíria e todas as corujas riem.
Recompondo-se, Morgana fala aliviada:
- Mas o convidado agora é vip. - E o convidado sorri para ela. - Agora temos o Dragão Dourado, o Dragão da Luz, ou ainda conhecido o Grande Dragão. Mas nós podemos chama-lo de outro nome. Podemos chamá-lo de SHURA.
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