A bruxa seguiu caminhando até perceber algo estranho sob seus pés.
A areia se movia com o vento.
Mas a sensação estranha continuava.
A suas costas, uma intensa batalha acontecia.
Babar, o elefante, correu, saltou e derrubou um dos gigantes com uma cabeçada no peito. Ele caiu lentamente derrubando outros gigantes que estava atrás dele.
Babar estava iluminado, todo o seu corpo emitia uma luz incandescente.
A areia começou a se mover e a tomar forma.
Ele criou diversos punhos de areia, com os grãos tão próximos um do outro que se tornaram sólidos.
Os socos que saiam do chão jogaram diversos gigantes para o alto, levantando-os centímetros do chão, o suficiente para derrubá-los.
Acima, a coruja Valquíria sobrevoava a luta:
- Ele está usando o espírito da areia. O espírito drena sua energia vital Babar está lançando suas últimas cartadas. Eu preciso agir.
Ofegante, Babar aguardava os gigantes se levantarem.
- Vamos!! Levantem-se!! Isso não foi o suficiente para acabar com vocês!!
Os gigantes lentamente iam se erguendo.
- Ele não vai aguentar por muito tempo. - Pensou Valquíria.
Mais a frente, a bruxa que olhava para as partículas de areia se movendo, ignorou-as e seguiu andando.
Mas de repente, a areia ganhou vida e saltou como correntes, amarrando suas mãos e pés.
Imobilizada, Safira percebeu Valquíria se aproximando pelo alto.
A vassoura da bruxa avançou em direção a coruja que se esquivou.
Ela fez o contorno e voltou a viajar em direção a Valquíria.
Os gigantes também se viraram para Valquíria e Safira e passaram a marchar ignorando Babar.
- Mas o que é isso? Aonde vocês vão. VOLTEM AQUI!! EU AINDA NÃO ACABEI COM VOCÊS!!
Ele usou de mais poder e a areia soterrou os pés dos gigantes que tombaram, mas não todos. Alguns continuaram a seguir em direção a coruja.
Valquíria, pressentindo a marcha dos gigantes, e a aproximação da vassoura, lançou seu grito estridente.
O som tornava a resistência da bruxa mais difícil, mas Safira sabia que para emitir o som, Valquíria precisava diminuir a velocidade. Então ascendeu os seus olhos e a vassoura se incendiou e passou a ir de forma mais veloz, como um meteoro em direção a coruja.
Mas após um flash de luz, Safira viu Valquíria passar a sua frente, sem saber de onde ela tinha vindo, e seguir voando até pousar a sua frente.
Sem entender nada, Safira olhou para seu abdome onde havia um buraco.
Valquíria havia atravessado por dentro da bruxa.
Em seguida veio a vassoura que ao passar pelo mesmo arrombo, fez a bruxa pegar fogo instantaneamente.
Todos os gigantes viraram areia e se dissolveram ao vento.
Babar, exausto, apenas observava a bruxa em chamas e a coruja, ambas um tanto distante.
O fogo se extinguiu e o corpo de Safira foi restaurado.
A vassoura voltou a sua mão.
Ela olhou para Valquíria.
- Você lançou o grito instantes atrás. Quando eu fui atingida, você já estava em movimento. Viajou em velocidade mais rápida que o som para me atravessar. Você e seus amigos são quase admiráveis.
- Chega de conversa bruxa, qual o castigo pela sua quinta derrota.
Safira gargalhou e sentou em sua vassoura, flutuando.
Sorriu e disse:
- O que você mais ama na vida, coruja?
Os olhos de Valquíria ficaram trêmulos.
Ela começou a chorar.
- Não... isso não, por favor. Safira, mate a mim, mas deixe-o
Ao longe Babar ainda aguardava. Mas subitamente, começou a sentir uma dor desesperadora em seu coração.
- Aaaaaaah!! Aaaaaaaah!! O que está acontecendo?
Valquíria avistou Babar se ajoelhar em suas patas, seguiu suplicando.
- Safira, por favor, eu lhe imploro, eu faço o que você quiser. - E se ajoelhando, continuou. - Eu desisto de lutar com você. Eu prometo que vamos embora, mas por favor.
- Tarde demais amiga penosa.
- Aaaaaaaaaahh!!
Babar desabou.
- Nãaaaaaaaaaao!!!
Gritou Valquíria e voou até onde ele se encontrava.
Pousando sobre ele, tentava reanimá-lo, sacudia-o. Em vão.
***
No Mundo Fafito, Marina tinha um mal preságio.
- ¿Está usted en general está bien?
- Juanito, é muito estranho. Eu sei que nossos reis partiram junto de Excalibur, Shura e seu irmão Dragon, além do rei dos sapos e três de seus soldados. Mas eu não consigo me lembrar dos nomes ou rostos dos reis,
- Ahora que lo mencionas, también no puede recordar. ¿Alguna vez hace mucho tiempo que eran?
- Não parece que faz muito tempo. O mais estranho é que eu gosto muito do rei. - Risos- Eu acho até que tenho sentimentos românticos. Mas não consigo me lembrar dele.
- Creo que tengo sentimientos por la Reina. Pero no, no es romántico.
A general Marina olhou para Juanito e disse:
- Seu tarado.
- Qué? Pienso que las mujeres fuertes atractivo.
- Não acha estranho não lembrarmos dos rostos deles e de quem são? Quero dizer, como vamos saber quando voltarem?
- Este será un problema. - Respondeu o coelho e se levantou.
- Dispara a algo. Armas de fuego, cuando no se utiliza, sólo se oxide.
- Bons tiros então. Eu vou ver se esse estado de amnésia também atingiu Kanon e Saga.
Juanito, enquanto caminhava, encontrou com Efito.
- Hermano !! Dónde has estado? ¿Pero cuáles son estas lesiones?
- Juanito! Bom te ver! - Disse o lobo o abraçando. - Estou procurando Excalibur. Foi ele quem causou estas lesões.
- Maldita sea !! - Disse Juanito e sacou as armas. - Vamos a ir después de este hijo de puta.
- Calma Juanito, ele realmente não vale nada. Mas na verdade eu o provoquei, enfim. Agora eu preciso da ajuda dele.
- Ayuda a este desafortunado? Para qué?
- Tenho uma lista de compras. Um dos itens pertence a família Excalibur. Acho que ele poderá nos ajudar a consegui-lo. Pode ser do interesse dele.
Juanito balançou a cabeça em sinal de negativo.
- No estoy de acuerdo, pero si digo que es la única manera entonces puede contar conmigo.
- Ótimo, partimos amanhã.
Enquanto isso, Marina sentia um mal súbito.
Saga e Kanon se aproximaram para acudi-la:
- General, você está bem?
- Ai eu não sei. Senti um aperto no coração. Acho que algo de ruim aconteceu com o rei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário