A Batalha começa agora

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Capítulo 30#


A bruxa seguiu caminhando até perceber algo estranho sob seus pés.

A areia se movia com o vento.

Mas a sensação estranha continuava.

A suas costas, uma intensa batalha acontecia.

Babar, o elefante, correu, saltou e derrubou um dos gigantes com uma cabeçada no peito. Ele caiu lentamente derrubando outros gigantes que estava atrás dele.

Babar estava iluminado, todo o seu corpo emitia uma luz incandescente.

A areia começou a se mover e a tomar forma.

Ele criou diversos punhos de areia, com os grãos tão próximos um do outro que se tornaram sólidos.

Os socos que saiam do chão jogaram diversos gigantes para o alto, levantando-os centímetros do chão, o suficiente para derrubá-los.

Acima, a coruja Valquíria sobrevoava a luta:

- Ele está usando o espírito da areia. O espírito drena sua energia vital Babar está lançando suas últimas cartadas. Eu preciso agir.

Ofegante, Babar aguardava os gigantes se levantarem.

- Vamos!! Levantem-se!! Isso não foi o suficiente para acabar com vocês!!

Os gigantes lentamente iam se erguendo.

- Ele não vai aguentar por muito tempo. - Pensou Valquíria.

Mais a frente, a bruxa que olhava para as partículas de areia se movendo, ignorou-as e seguiu andando.

Mas de repente, a areia ganhou vida e saltou como correntes, amarrando suas mãos e pés.

Imobilizada, Safira percebeu Valquíria se aproximando pelo alto.

A vassoura da bruxa avançou em direção a coruja que se esquivou.

Ela fez o contorno e voltou a viajar em direção a Valquíria.

Os gigantes também se viraram para Valquíria e Safira e passaram a marchar ignorando Babar.

- Mas o que é isso? Aonde vocês vão. VOLTEM AQUI!! EU AINDA NÃO ACABEI COM VOCÊS!!

Ele usou de mais poder e a areia soterrou os pés dos gigantes que tombaram, mas não todos. Alguns continuaram a seguir em direção a coruja.

Valquíria, pressentindo a marcha dos gigantes, e a aproximação da vassoura, lançou seu grito estridente.

O som tornava a resistência da bruxa mais difícil, mas Safira sabia que para emitir o som, Valquíria precisava diminuir a velocidade. Então ascendeu os seus olhos e a vassoura se incendiou e passou a ir de forma mais veloz, como um meteoro em direção a coruja.

Mas após um flash de luz, Safira viu Valquíria passar a sua frente, sem saber de onde ela tinha vindo, e seguir voando até pousar a sua frente.

Sem entender nada, Safira olhou para seu abdome onde havia um buraco.

Valquíria havia atravessado por dentro da bruxa.

Em seguida veio a vassoura que ao passar pelo mesmo arrombo, fez a bruxa pegar fogo instantaneamente. 

Todos os gigantes viraram areia e se dissolveram ao vento.

Babar, exausto, apenas observava a bruxa em chamas e a coruja, ambas um tanto distante.

O fogo se extinguiu e o corpo de Safira foi restaurado.

A vassoura voltou a sua mão.

Ela olhou para Valquíria.

- Você lançou o grito instantes atrás. Quando eu fui atingida, você já estava em movimento. Viajou em velocidade mais rápida que o som para me atravessar. Você e seus amigos são quase admiráveis.

- Chega de conversa bruxa, qual o castigo pela sua quinta derrota.

Safira gargalhou e sentou em sua vassoura, flutuando.

Sorriu e disse:

- O que você mais ama na vida, coruja?

Os olhos de Valquíria ficaram trêmulos.

Ela começou a chorar.

- Não... isso não, por favor. Safira, mate a mim, mas deixe-o

Ao longe Babar ainda aguardava. Mas subitamente, começou a sentir uma dor desesperadora em seu coração.

- Aaaaaaah!! Aaaaaaaah!! O que está acontecendo?

Valquíria avistou Babar se ajoelhar em suas patas, seguiu suplicando.

- Safira, por favor, eu lhe imploro, eu faço o que você quiser. - E se ajoelhando, continuou. - Eu desisto de lutar com você. Eu prometo que vamos embora, mas por favor.

- Tarde demais amiga penosa.

- Aaaaaaaaaahh!!

Babar desabou.

- Nãaaaaaaaaaao!!!

Gritou Valquíria e voou até onde ele se encontrava.

Pousando sobre ele, tentava reanimá-lo, sacudia-o. Em vão.


***


No Mundo Fafito, Marina tinha um mal preságio.

- ¿Está usted en general está bien?

- Juanito, é muito estranho. Eu sei que nossos reis partiram junto de Excalibur, Shura e seu irmão Dragon, além do rei dos sapos e três de seus soldados. Mas eu não consigo me lembrar dos nomes ou rostos dos reis,

- Ahora que lo mencionas, también no puede recordar. ¿Alguna vez hace mucho tiempo que eran?

- Não parece que faz muito tempo. O mais estranho é que eu gosto muito do rei.  - Risos- Eu acho até que tenho sentimentos românticos. Mas não consigo me lembrar dele.

- Creo que tengo sentimientos por la Reina. Pero no, no es romántico.

A general Marina olhou para Juanito e disse:

- Seu tarado.

- Qué? Pienso que las mujeres fuertes atractivo.

- Não acha estranho não lembrarmos dos rostos deles e de quem são? Quero dizer, como vamos saber quando voltarem?

- Este será un problema. - Respondeu o coelho e se levantou.

- Dispara a algo. Armas de fuego, cuando no se utiliza, sólo se oxide.

- Bons tiros então. Eu vou ver se esse estado de amnésia também atingiu Kanon e Saga.

Juanito, enquanto caminhava, encontrou com Efito.

- Hermano !! Dónde has estado?  ¿Pero cuáles son estas lesiones?

- Juanito! Bom te ver! - Disse o lobo o abraçando. - Estou procurando Excalibur. Foi ele quem causou estas lesões.

- Maldita sea !! - Disse Juanito e sacou as armas. -  Vamos a ir después de este hijo de puta.

- Calma Juanito, ele realmente não vale nada. Mas na verdade eu o provoquei, enfim. Agora eu preciso da ajuda dele.

- Ayuda a este desafortunado? Para qué?

- Tenho uma lista de compras. Um dos itens pertence a família Excalibur. Acho que ele poderá nos ajudar a consegui-lo. Pode ser do interesse dele.

Juanito balançou a cabeça em sinal de negativo.

- No estoy de acuerdo, pero si digo que es la única manera entonces puede contar conmigo.

- Ótimo, partimos amanhã.

Enquanto isso, Marina sentia um mal súbito.

Saga e Kanon se aproximaram para acudi-la:

- General, você está bem?

- Ai eu não sei. Senti um aperto no coração. Acho que algo de ruim aconteceu com o rei.

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